Carros autônomos podem ser usados como 'motéis sobre rodas' no futuro



Quando o assunto são carros autônomos, as primeiras vantagens da tecnologia que vem à mente são melhorias na segurança do trânsito e mais comodidade. Para um estudo publicado no  Annals of Tourism, porém, existem outras atividades que devem sofrer alterações com a popularização dos veículos que dirigem sozinhos, inclusive o sexo.
Segundo um estudo feito pelo pesquisador Scott Cohen, da Universidade de Surrey, e Debbie Hopkins, da Universidade de Oxford, os carros autônomos vão mudar a forma como as pessoas fazem sexo e até mesmo influenciar em questões como a prostituição e turismo.
Um levantamento feito recentemente nos Estados Unidos apontou que 60% dos adultos do país já fizeram sexo dentro de um carro pelo menos uma vez na vida. De acordo com os estudiosos, o padrão natural é de que as estatísticas aumentem quando o motorista não precisar dirigir.




Cohen também indica que os veículos autônomos devem até mesmo interferir em negócios como motéis. “Os carros fornecerão novas formas de competição para hotéis e restaurantes. As pessoas estarão dormindo em seus veículos, o que tem implicações para hotéis de beira de estrada. 
De acordo com o pesquisador, os carros que dirigem sozinhos também podem acabar sendo uma concorrência para restaurantes, afinal, as pessoas poderão comer dentro de seus veículos sem se preocupar com a direção.  
Os restaurantes também devem sofrer 
com a popularização dos carros autônomos
Em seu estágio atual, os veículos com sistema de piloto automático, como é o caso dos carros da Tesla, ainda necessitam que o piloto fique de olho na estrada para evitar acidentes. Ainda assim, os pesquisadores preveem que dentro de 25 anos já veremos alguns dos impactos inesperados dos carros autônomos. 
Com isso, talvez tenhamos pessoas transando em veículos que se dirigem sozinhos lá por 2040, segundo o pesquisador. “Em cidades onde a prostituição é legal e os regulamentos permitem que os carros autônomos se desenvolvam, podemos ver isso acontecendo rapidamente”, comenta Cohen. “A Europa é um desses lugares”.

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